quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O roubo é um efeito secundário da "falta de apetite de trabalhar honestamente"

Ninguém me convence de que o crime não tem aumentado, até porque está bem à vista de todos, e se não tem aumentado em quantidade tenho a firme certeza que tem aumentado em termos de valores furtados, em violência e sofisticação.

Então vejamos;

Ainda há bem pouco tempo nem se ouvia falar sequer de carjacking.(nome importado dos Estados Unidos).
Antes levavam os auto-rádios, jantes especiais, antenas, carteiras…tudo isto e mais alguma coisa, mas deixavam na maioria das vezes o que restava do carro. Actualmente, vai viatura e tudo o que estiver no seu interior, até mesmo o condutor.

Outro fenómeno é o «homejacking» que consiste em assaltar as casas com os proprietários lá dentro. Já nem um pouco de respeito tem pelos proprietários, coisa que antigamente só faziam na ausência destes.

Ouvia-se falar muito através da comunicação social dos assaltos por "esticão", – Os larápios, em passo de corrida ou através de veículos em andamento, aproximavam-se das vitimas e puxavam as bolsas que estas transportavam ao ombro. - Hoje as bolsas passaram um pouco de “moda” e os larápios passaram a furtar por “esticão” as Caixas Multibanco e carrinhas de transporte de valores.

Na minha perspectiva o crime, nomeadamente o roubo, não está associado ao desemprego mas sim à falta de “apetite de trabalhar” aliado ao consumo de drogas, e ainda à ambição de poder.

Jovem residente na Faia assaltado no Porto

Esta semana um jovem de Celorico de Basto, actualmente a residir na freguesia da Faia, viu o seu carro assaltado e vandalizado na cidade do Porto, junto ao estádio do Dragão.
Os larápios partiram-lhe o vidro lateral e levaram-lhe a carteira com todos os documentos e o Auto-rádio no valor de 500€. Os prejuízos ascendem aos 1000€.
O jovem operário da construção civil, levou o carro para lhe facilitar a vida, visto ter uma consulta médica em Guimarães, não se ausentando assim grande tempo no trabalho para não perder salário.

Sem testemunhas, o jovem apresentou queixa na esquadra mais próxima.

Os preversos a transtornarem a vida de quem trabalha honestamente

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Julgamento do gang das picaretas adiado

O Julgamento do gang das picaretas foi adiado para a próxima segunda-feira, 3 de Novembro. Este adiamento resulta da decisão de um dos advogados de defesa, que não aceitou prescindir do prazo de contestação.

Agendado para começar no fim de Outubro, em Guimarães, o julgamento está sujeito agora a nova data, porque um dos advogados de defesa não prescindiu do prazo de contestação, que só termina amanhã.

Ao todo são cinco os pedidos cíveis de indemnização. A Esegur vai exigir mais de 100 mil euros, a lomis, a antiga securitas, quer 50 mil euros.

Outras três particulares querem também uma compensação financeira. As vítimas do chamado gang das picaretas vão pedir uma indemnização aos assaltantes.

No total, ascende aos 220 mil euros.Entre 2006 e 2007, o gang das picaretas roubava carrinhas de valor e é acusado de 58 crimes. Durante dois anos, terá assaltado 14 carrinhas de valores.
Os sete elementos do grupo recorriam a armas de fogo e a picaretas para roubar o dinheiro e depois fugiam em carros de alta cilindrada roubados.

Próxima sessão marcada para 3 de Novembro

O que os leitores, provavelmente, ainda não sabem é que este gang das picaretas estende os seus "tentáculos" aqui em Cabeceiras de Basto, (Pedraça) que em nada vem dignificar a sua terra pelos seus actos criminosos. Os restantes "tentáculos" são originários da região de Felgueiras.

Recorde-se ainda, que este gang foi designado como “gang das picaretas” devido ao método violento que praticava nos assaltos a carrinhas de valores, recorrendo a picaretas para conseguir os seus intentos.
Este grupo do amigos do alheio tinham um total de 7 indivíduos com idades compreendidas entre os 26 e os 33 anos, tendo o líder do grupo somente 27 anos.

domingo, 26 de outubro de 2008

Carta aberta a José Sócrates

Autor: Pedro Carvalho Magalhães


Senhor Primeiro Ministro: Venho protestar veementemente através de Vª Exª pelo nome dado ao computador que os vossos serviços resolveram distribuir aos meninos deste país (os que sobrarem do seu negócio com o Hugo Chavez na troca do petróleo, bem entendido).


Eu, Pedro Carvalho de Magalhães, nunca mais poderei usar a minha assinatura sem ser indecentemente gozado pelos meus colegas de trabalho.Sempre assinei PC Magalhães e, desde que Vªs Exªs baptizaram o tal computador, tive que alterar todos os meus documentos.


Uma coisa tão simples como perguntar as horas e a resposta que recebo é:
- Atão Magalhães... vai ao Google...

Se vou à máquina de preservativos, há sempre uma boca dum colega:
- Para quê, Magalhães? Não te chega o antivírus?


Se vou ao dentista, a recepção é sempre a mesma:
- Então o senhor Magalhães vem limpar o teclado...


A minha mulher, Paula Carvalho Magalhães, também sofre pressões indescritíveis no emprego: Ontem uma colega veio da casa de banho com um tampão na mão e gritou:
- Paula... Esqueceste-te da tua pen!

Também o ginecologista não resistiu ao nome e, após a consulta, disse-lhe que tudo estava bem com as entradas USB!


Nem o meu filho, Pedro Carvalho Magalhães, escapa ao gozo que o nome veio provocar. A Rita, a mocinha com quem andava há mais de 6 meses, acabou tudo com este argumento:
- Magalhães... vou à Staples procurar outro que a tua pega é muito pequena!


Quando, devido a tudo isto, apanhei uma tremenda depressão que me impediu de trabalhar, fui ao psiquiatra. Ele olhou para o meu nome e disse:
- Pois é, senhor PC Magalhães. Aconselho-o a passar pelo suporte técnico da Staples... podem ser problemas de memória RAM!


Neste momento a minha mulher quer desinstalar-se e procurar alguém que tenha um nome 'decente'. Senhor Primeiro-ministro... porque diabo não puseram Sócrates a esse maldito computador? Queria que o senhor visse o que custa!

Atenciosamente, assina Paulo Carvalho M.
(e não me perguntem o que é o M)




quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Forças do oculto

Há quem acredite seriamente nas forças do oculto e recorrem a estas para solucionar os seus problemas, eu tenho grandes dúvidas em relação à veracidade de certas soluções que os Bruxos ou Curandeiros, ou lá o que lhe queiram chamar, propõem.
Relatos que ainda hoje se ouvem contar descrevem que muitas epidemias que se manifestavam em tempos atrás eram associadas a actos de feitiçaria, pois a medicina desconhecia por completo o mal de onde advinha, talvez devido ao atraso de evolução que esta se encontrava. Por esse mesmo motivo, na Idade Média iniciou-se uma perseguição às Bruxas para estas serem julgadas, o desfecho era trágico pois eram queimadas numa fogueira à vista de toda a gente.
Retratada na mente e nos filmes como uma pessoa má, velha, com uma vassoura voadora e de rude voz, a bruxa, estava também ligada às religiões.
Actualmente existem um pouco por todo o país, em quase todas as terras existe um/a, e apesar da descrença crescente, ainda são muitas as pessoas que recorrem a estes para os mais diversos fins.
Aqui há dias tomei conhecimento através de um panfleto que me chegou às mãos, que em Fafe existe um “Vidente”, como eles gostam de ser chamados, que acaba com todos os problemas. - Ou será que começam?
Ele faz e desfaz coisas que até mesmo para mim os nomes são ocultos da minha memória.
Se tem problemas, agora acabaram-se de vez! “O mestre curandeiro” está em Fafe e não há mal que ele não cure(faça), vejam só:


  • Leitura de Cartas Tarot
  • Desfaz feitiçarias
  • Faz feitiçarias
  • Mal de inveja
  • Mau-olhado
  • Raiva
  • Medos
  • Ódios
  • Pragas
  • Empates (será de futebol?)
  • Encanhos
  • Amarrações
  • Expulsão de Demónios, Espíritos, tudo o que for diabólico.
  • ... se anda a tirar a carta de condução ou vai fazer outros exames...

Não há nada que não faça/desfaça.

No panfleto dizia ainda o seguinte: “…não deixe que a sua vida… se torne num tormento de dor e sofrimento e solidão, por vezes vocês estão a sofrer porque receiam procurar algo d´oculto, também é verdade que há muita gente que se aproveita da infelicidade dos outros, eu trabalho com honestidade…”


Pois, pois, não deixa os seus créditos em mãos alheias, iríamos nós perguntar sobre a seriedade de cada um e veríamos o mesmo resultado, tudo sério.
O problema é que existem muitos que ganham fortunas à custa dos problemas psicológicos (ou não) dos outros e nem um cêntimo é declarado, talvez por esta não ser reconhecida como profissão.
Embora não seja crente reservo algum respeito por estas coisas, não fossem elas ocultas.

Já agora quer uma consulta? – Então telefone para o 968905721 e fale com o António Marinho. Depois não tem motivos de desculpa por ter reprovado no exame.

sábado, 11 de outubro de 2008

Foram para Espanha agora não há aqui que cheguem

Já muito foi dito sobre a imigração de portugueses para a vizinha Espanha para aí trabalhar na construção civil.
O argumento, para muita gente, era a falta de trabalho por cá, nunca partilhei da mesma opinião - na minha opinião, as razões que levaram a grande maioria dos trabalhadores para Espanha prendiam-se, e prendem-se, com questões monetárias, os baixos salários que auferem cá não lhes permite outra solução senão partir.
Afastados da família, os trabalhadores, preferem sujeitarem-se às condições precárias e à xenofobia crescente em troca de ordenados mais elevados.
Muito recentemente, uma série de empresas recorreram ao sindicato na tentativa de recrutar pessoal do ramo, onde só uma queria mais de 250 trabalhadores, o próprio sindicato, segundo o JN, está preocupado com a fuga de trabalhadores para Espanha, o que está a deixar as empresas portuguesas com falta de mão de obra.
Atendendo ao pedido das empresas, o sindicato contactou vários associados e nenhum se disponibilizou a regressar.