sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Ex-autarca de Cabeceiras vai ser alvo de mais uma homenagem pública

Retirar conotações políticas à homenagem, segundo o Prof. Feliciano Macedo e impresso no Jornal O Basto, só pode vir de alguém com má fé, analisa ainda, o percurso de vida deste ex-autarca nunca antes visto. Impresso - “este currículum sem precedentes”.

Segundo o jornal, esta iniciativa parte de um grupo de amigos dos mais avariados quadrantes partidários que apenas querem reunir amigos à volta de um amigo no dia do seu aniversário.


A homenagem será no dia 9 de Dezembro aquando do seu octogésimo aniversário, portanto quem estiver interessado nesta homenagem do grupo de amigos ao Sr. Mário Campilho, pode se inscrever até ao dia 4 de Dezembro, pelos contactos: 964420782 / 968431424.

Parabéns Mário Campilho são os votos do Repórter amador.

Uma homenagem justa tendo em conta o que este ex-autarca fez por Cabeceiras de Basto, atirou a autarquia para o lote de Municípios do progresso.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

lesson for the teacher

Se você é um professor e está a ler este texto neste momento, então isto é para si, aceite estas dicas de quem está do lado de fora mas que tem uma visão da coisa… Então começo por convencê-lo; se quer animar a sua turma, tente variar a sua aula, crie debates, converse com seus alunos, crie amizade com eles. Divida a turma, faça grupos para que eles pensem juntos, e nessa aula quem acertar mais questões ganha um prémio, faça como uma competição assim eles divertem-se e aprendem ao mesmo tempo. Lúdico, não é?

Invente jogos e actividades diversificadas, onde o aluno fique atento, trabalhando assim o seu raciocínio com rapidez.
Em certas matérias, cante fazendo rimas, para que os alunos possam gravar melhor asmatérias, pois a música não é fácil esquecer, basta lembrar o início.Faça com que os seus alunos aprendam a gostar da sua matéria, assim eles vão aprender com mais vontade.


«Claro está», como diz o nosso Primeiro, estas dicas não se podem aplicar a grandinhos, senão vejamos o caso do Magalhães, uma paródia… Até foi engraçado ver os professores naquela formação. Não estigmatizei!

sábado, 15 de novembro de 2008

manifestações de ódio, por vezes infantil, dos professores contra a "sinistra ministra"

Não sei se existe uma aula específica que condene o arremesso de ovos às outras pessoas, mas suponho que a ideia geral de que devemos respeitar os outros esteja implícita em muitas das matérias leccionadas. Com tanta educação, o que terá levado os alunos de Fafe a uma prática que contraria a teoria ensinada nas aulas de educação cívica?
A participação de menores nas lutas políticas dos adultos nada tem de inocente. Os menores são influenciáveis e voluntariosos, logo são manipuláveis. Os menores podem fazer aquilo que os adultos, por razões tácticas, não podem fazer. Por exemplo, atirar ovos ou fechar escolas a cadeado. Os mecanismos pelos quais a manipulação ocorre também são conhecidos.
Os protestos dos alunos, que emergiram um pouco por todo o País esta semana, resultam da imitação do comportamento dos adultos, do incitamento implícito dado pelos professores e da manipulação intencional exercida pelas juventudes partidárias que infiltram as associações de estudantes.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

“…caberá aos professores mobilizarem e sensibilizarem a sociedade civil para a defesa da escola pública. Vergar os professores será trágico.”

É impressionante como a juventude actual se consegue mobilizar, assistimos a um espectáculo deprimente muito orquestrado, e tudo indica, por professores. Não é por acaso que um aluno chega a casa e diz aos pais que o seu professor, aquele que devia ter mais um pouco de ética, disse que aquilo que fizeram à Ministra em Fafe era muito pouco, que deveria ser pior ainda.

Contou-me um aluno hoje, que chegou à Escola EB23 de Arco de Baúlhe e achou estranho, estava lá um grupo de alunos, (fez-me lembrar a greve dos camionistas), colocados à porta, (tipo piquete) com uma barricada de cadeiras a impedir a entrada; “…é greve por causa do estatuto do aluno!”, diziam, cantando palavras de ordem; “Ministra para a rua, a luta continua!” e como isto fosse um grande espectáculo, professores, no final do cântico aplaudiram o coro.

É impossível de acreditar que não estejam por detrás dos episódios lamentáveis quando assim tem atitudes.

Assistimos a uma paródia nacional. Aqui há vinte anos atrás, quando um professor faltava era a maior alegria que os alunos podiam ter. Agora os próprios professores parece que incentivam às manifs, e claro, é o mesmo que se passava connosco, uma alegria, uma festa digamos assim. Recebem uns sms, (não sei de onde) uns conselhosinhos de incentivo dos professores, sim dos professores, até podia dizer dos pais, porque os pais também são professores… E aí está, mais um diazinho sem aulas.

"Os professores que estão contra o processo de avaliação [contra as avaliações] querem progredir, subir as escadinhas até ao topo sem que seja preciso provar que o merecem, e com isso como é óbvio, mais uns trocados na carteira. E claro também dá mais trabalho." Bem não estou totalmente a par, estou reticente.

Uma coisa que me deixa a pensar! - há pouco tempo atrás, alunos da escola EB-23 do Arco levaram para casa frases que um professor terá pronunciado dentro da sala de aula, que o computador Magalhães estava a ser entregue pelo governo para ganhar votos, agora eu pergunto a esse professor? – O governo está a fazer a reforma da educação, com estas manifestações todas, para ganhar votos?

Daqui a pouco os alunos viram-se para a professora e dizem: - Dá-me o telemóvel já, senão levas com meia dúzia de ovos ou com um par de tomates, agora escolhe sôtora!? E «mainada»

“…caberá aos professores mobilizarem e sensibilizarem a sociedade civil para a defesa da escola pública. Vergar os professores será trágico.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

"Uma imprudência escrita" dita o final dos escritos do Remisso - esperamos que seja somente um grito de revolta.

Um dos melhores Blogs das Terras de Basto, senão o melhor, anunciou a sua despedida, certo é que a concretizar-se a blogosfera perde um grande pensador. Esperamos muito sinceramente que reconsidere.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Alunos e professores de Fafe foram ao galinheiro para receber a Ministra da Educação

Nunca estive tão de acordo com aqueles que dizem que a educação vai mal, e basta olharmos para o que aconteceu ontem em Fafe para perceber isso, «foi decretado feriado municipal do aluno» para fazer omeletas com o carro onde seguia a ministra da educação e a comitiva que a acompanhava – esteve bem o Presidente da Câmara ao condenar tais praticas de protesto.

Esta foi uma pedrada no charco, não se viu os sindicatos ou professores a condenar o sucedido, assim a partir deste momento, se quem cala consente, e se já é permitido fazer aquilo aos ministros, não se poderá jamais condenar um aluno se este se lembrar levar um saco de ovos para a sala de aula para se divertir a atirá-los aos professores, sim, porque os alunos tiveram a colaboração dos seus professores.

Como já tenho referido várias vezes, a liberdade de expressão não contempla a falta de respeito, assim os professores perdem credibilidade na opinião pública ao pactuar com este tipo de discordâncias. Se querem derrubar a ministra não haverá melhor forma de o fazer do que, democraticamente, nas eleições.

Alunos da escola EB 2-3 de Arco de Baúlhe sem aulas de educação física

Os alunos saíram decepcionados no final das aulas nesta Segunda-Feira, criticando aos pais que não tiveram aulas de educação física [a disciplina preferida] porque o Pavilhão Gimnodesportivo estava sujo e ainda lá estava o palco utilizado pelos grupos que actuaram. Por isso os professores optaram pelo cancelamento.
Compreende-se, tendo em conta que no dia anterior se realizou nesse pavilhão o VIII Encontro de Quadras de S. Martinho, uma iniciativa inserida no âmbito da Festa de S. Martinho. Até me parece uma iniciativa louvável, o que não concordo é que se prejudique a educação dos alunos em benefício da festa.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Acidente grave em Cabeceiras de Basto

O acidente ocorreu no Sábado, dia 8 de Novembro, na estrada nacional 206, na freguesia de Santa Senhorinha de Basto, Cabeceiras de Basto, e tirou a vida a um dos dois ocupantes que a viatura transportava.

Por seu lado, o condutor da viatura ficou em estado considerado grave. Os dois homens de meia-idade eram oriundos da freguesia de Gandarela de Basto, Concelho de Celorico de Basto.

Sem se perceber muito bem os factores de brutal acidente, o carro enfaixou-se na ponta do rail de protecção, tendo este perfurando a viatura em toda a sua extensão, saindo na parte traseira, o que fez com que tirasse de imediato a vida a um dos ocupantes.

sábado, 8 de novembro de 2008

Uma história verídica de injustiça, aqui mesmo, em Cabeceiras

Maria era uma amiga de infância de Susana, colegas de turma e vizinhas sempre se acompanharam uma à outra nas brincadeiras até à idade da adolescência, namoram com dois rapazes da sua terra, sempre com confidencias e cumplicidade entre as duas, como uma verdadeira amizade deve ser.
Casaram e rumaram para destinos diferentes, Maria estabeleceu-se, criou uma empresa com o seu marido. Por outro lado, Susana casou mas não teve a mesma sorte, passados alguns anos ainda estava desempregada.

Ao saber da amiga, a Susana, resolveu recorrer a ela para lhe pedir emprego. Maria aceitou e impôs-lhe as condições, (contrato verbal). Que consistia em trabalhar naquela empresa três meses à experiência ganhando 30.000$00, acabados os três meses ficaria efectiva na empresa com as regalias em vigor na lei.
Analisando na hora, como não tinha trabalho, Susana, aceitou o contrato verbal.
Depois de três meses a ganhar trinta contos, a pagar quinze contos para lhe cuidarem do filho mais novo com apenas dois anos, e mais cinco contos, para que uma colega de trabalho lhe desse transporte, restavam-lhe 10 contos no final do mês, fazendo as contas em três meses ganhou trinta contos.
Mas como tinha a esperança que ao fim de três meses iria receber o salário mínimo nacional, aguentou-se. Passaram-se quatro meses, tudo igual, passaram-se cinco e Susana resolveu contestar com a “amiga” e patroa, exigindo o prometido, esta não gostou minimamente das exigências e contra a sua vontade lá deu mais 5 contos.

Logo no decorrer do sexto mês chegou aos ouvidos de Susana, através de uma colega, que o patrão terá dito em conversa com a patroa, que “era preferível despedir Susana pois ainda lhes podia dar problemas”.
Chegou-se ao final do sexto mês, Maria entrega um salário de 60 contos à Susana e com palavras arrogantes diz-lhe que estava dispensada daquela empresa alegando que a situação era má e que ia começar a despedir pessoal.

Desolada, Susana, chega a casa com os olhos vertendo lágrimas de tristeza e conta o sucedido ao marido. Sentindo-se injustiçados, reflectiram sobre a situação e resolveram contratar um advogado.
Foram feitas contas e os “empresários” foram obrigados a pagar uma indemnização respeitante ao tempo de trabalho e em função dos incumprimentos.
Até aqui tudo parecia estar resolvido, mas era somente o começo.
Como era uma empresa familiar onde trabalhavam sete pessoas da mesma família, para elas, o pagamento da indemnização foi uma afronta.

Amélia, irmã da patroa, com um passado famigerado no mau sentido, com envolvimentos amorosos extra- conjugais com os maridos das patroas, mãe solteira, chegou mesmo a ter que receber tratamento hospitalar devido a agressão com uma tesoura por parte de uma patroa, porque Amélia se tinha envolvido intimamente com o seu marido, - era também vizinha de Susana e nunca tinham tido qualquer tipo de conflitualidade até ao dia em que o filho de Susana, o Tony, com os seus dois anos de idade, chega a casa chorando sufocado. Tinha sido o marido da Amélia que lhe bateu, efeitos secundários do pedido de indemnização pago, vingaram-se no miúdo desculpando-se que o tony (de dois anos), estava a bater no seu filho (com seis anos).
No dia seguinte os pais do tony viram uma mancha negra na orelha do miúdo levaram-no ao médico para ver se tinha lesões mais graves do que aquelas que eram visíveis, mas nada de grave.

No decorrer dos dias, Amélia, passava todos os dias à porta de Susana, e sempre que passava, num acto de má educação, afronta e ódio, escarrava virada para a entrada da porta de Susana, que por sua vez não queria acreditar naquilo que estava a acontecer, magoada e triste, desabafou com o marido o que a vizinha e ex-colega de trabalho lhes estava a fazer. Então para por termo à situação resolveram recorrer à justiça e apresentaram queixa na GNR, pela agressão ao miúdo e pela atitude insana que Amélia vinha tendo. Passado algum tempo Amélia e seu marido receberam um aviso para se apresentar no posto da GNR para prestar depoimento, foi então para eles, mais uma desfeita, a última gota.

Num acto tresloucado, Pai e mãe, três irmãs, incluindo a ex-patroa e Amélia, dois irmãos e um cunhado e primo, com palavras injuriosas, difamatórias, ameaçadoras, invadiram a propriedade de Susana na tentativa de linchamento ou de causar intimidação para desistência na queixa apresentada. As crianças que estavam ali, horrorizadas, choravam indiscriminadamente, o marido de Susana liga para a Guarda Republicana a pedir socorro, os vizinhos com aquele alarido todo dirigiram-se ao local, o que fez com que os insanos desistissem e dispersassem daquele local. Quando tudo estava “terminado” chegam as autoridades… ficou o registo.

No dia seguinte, temendo que ainda algo de pior viesse a acontecer, apresentaram mais uma queixa contra os autores da invasão da propriedade e das difamações.
Passados meses de inquéritos os dois casais (Amélia e marido e Susana e marido) intervenientes no primeiro processo, foram chamados ao M.P. - confrontados os dois casais contaram cada qual a sua versão.
Decisão final: Amélia e marido tiveram uma lição grandiosa de moral e ficou a promessa de não a infringir, caso isso acontecesse teria sanções muito mais pesadas.
No segundo processo, o caso foi arquivado porque as testemunhas, os vizinhos, ficaram intimidados de tal forma com aquilo que tinham visto a fazer ao casal, que disseram que não tinham presenciado nada.

O casal, Susana e o marido, como tudo não bastasse, ainda receberam uma notificação para pagamento de despesas judiciais onde constava um parágrafo que dizia que o casal fez uso e abuso da justiça.
Hoje, Amélia, sempre que se cruza com o casal, escarra para o chão, numa atitude rasca, de má educação e de apetência de conflito, “cantando vitória”.

O casal interroga-se: “- há justiça?”
Amélia tinha (e tem) um passado leviano… teve até um caso em que um rapaz solteiro terá metido conversa com ela, e ela por sua vez, numa atitude de "mulher séria", conta uma versão diferente ao pai. E este, não lhe agradando nada o que a filha lhe contou, foi de encontro com o rapaz quando este estava num café e com uma atitude triste puxa da arma, e sem querer saber da versão dele, aponta-lha à cabeça. Valeu-lhe a intervenção do filho do agressor, irmão da Amélia, que não deixou o pai conseguir os seus intentos.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Anda um pobre a investir todas as suas poupanças num fundo de investimento para agora “o Ali Babá e os quarenta ladrões” ficar com elas.

É a realidade actual, os bancos perdem cada vez mais credibilidade, hoje foi-me provado isso mesmo com uma situação que presenciei na agência do Banco Santander Totta em Arco de Baúlhe, um cliente que terá sido aconselhado por um funcionário dessa agência a mudar de produto de investimento, argumentando que era um produto de excelência com cotação a 5.3234, levou este a investir todas as suas poupanças nesse produto e de um mês para o outro perdeu 2.952.62 €.

Ora o banco tem por obrigação fornecer a informação completa ao cliente na altura de subscrever qualquer produto financeiro, isso não aconteceu, é-se iludido com supostos ganhos para levar a cometer o erro e no final é este o resultado. Não só perdeu de ganhar a taxa de juro que lhe prometera o funcionário, como também perdeu capital investido no tempo todo de subscrição desse fundo.

O que lhe não foi dito, é que, ao subscrever aquele produto, isso teria oscilações conforme cotação na bolsa que agora está em queda livre. Portanto senhor investidor, informe-se bem antes de fazer um investimento, e se por acaso deseja investir o seu dinheiro num depósito a prazo;

  • Invista num produto que lhe garanta o capital.
  • Não invista em produtos que estejam ligados às oscilações da bolsa se por acaso preveja que vai precisar desse dinheiro a curto prazo.
  • Informe-se bem antes de ir na conversa dos bancários, lembre-se que eles são empregados do banco, por isso fazem o que o “patrão” manda e isso implica que o banco está ali para ganhar dinheiro, não para dar.

Neste caso o cliente, ao não ser informado, foi roubado indirectamente, a quem vai atribuir a responsabilidade? Fica sem o dinheiro que se lixa.

“Não esqueçamos pois, uma outra regra inflexível,
Quando muitos perdem muito,
há sempre alguns que ganham imenso!”
“A crise é crise, mas não tanto que não seja magnífica para alguns” (In: Luís Filipe Ardérius)