sexta-feira, 19 de setembro de 2008

No futuro são estes os médicos, ou magistrados, ou professores, ou outra profissão qualquer de estatuto elevado que nos assiste?

Recurso de aluna fez disparar as notas


A reavaliação dos exames nacionais de uma aluna do 11.º ano da Secundária de Fafe transformou notas "sofríveis" em "excelentes". Os restantes pais não se conformam e já foi pedida a intervenção do Ministério da Educação.


Pais e alunos das turmas do 11º ano, do ano lectivo transacto, da Escola Secundária de Fafe estão revoltados com a "subida astronómica" que tiveram as notas de uma aluna que pediu recurso dos exames nacionais de Física e Química e de Biologia e Geologia. As notas transformaram-se, após o recurso da aluna, de positivas sofríveis em notas de excelência.


"Na prova de Física e Química passou de 9,8 para 18,9 enquanto na prova de Biologia e Geologia a nota de 11,6 transformou-se em 19", explicou ao JN um dos vários encarregados de educação que se apresentam revoltados com este volte-face na classificação dos exames nacionais.


"Como é possível que um professor avalie uma prova com uma nota muito baixa e a mesma prova seja reavaliada e colocada quase com a cotação máxima?" Esta pergunta atravessa, por estes dias, a mente de vários pais e alunos que se sentem injustiçados e descriminados pelo tratamento dado a este caso. A desconfiança dos pais é ainda reforçada pelo facto de a mãe da aluna em causa ser docente naquele estabelecimento de ensino e, segundo alegam, "há cerca de três anos" ter acontecido "o mesmo com outro filho que agora até está na universidade a cursar Medicina".



Um dia mais tarde é ver o médico a operar a perna errada, o magistrado que só quer honorários, o professor que se preocupa com avaliações, enfim, nós por cá...

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