quarta-feira, 23 de abril de 2008

Arco de Baúlhe terá Ecopista

No passado dia 15 de Abril foram homologados os protocolos celebrados entre o Município de Cabeceiras de Basto a REFER e a F.N.M.F. para a criação de uma Ecopista na linha ferroviária desactivada entre o Arco de Baúlhe e Amarante.


A cerimónia teve lugar no Museu das Terras de Basto, em Arco de Baúlhe e teve a presença da Secretária de Estado dos Transportes, Eng.º Ana Paula Vitorino.

Esta infra-estrutura irá ser, a curto prazo, uma mais valia para a prática de desporto, que passa pelo Ciclismo, atletismo e Caminhadas…

As Caminhadas estão cada vez mais enraizadas nesta Vila, mas não tendo outro local, os caminhantes arriscam e caminham nas bermas das estradas, para estes, e não só, é uma obra muito bem vinda.

Esta Ecopista vai dar ainda mais vida àquela zona, que já possui, O Museu das Terras de Basto, está em construção o novo edifício do Centro de Emprego das Terras de Basto, e o Sr. Presidente da Câmara, Eng.º Barreto, na presença da Sr.ª Secretária de estado, manifestou o desejo de fazer circular o Comboio Histórico na linha que está recuperada, para promover o Turismo.

É de Salientar que o troço Arco de Baúlhe - Amarante foi encerrado a todo o tipo de tráfego ferroviário a 01 de Janeiro de 1990 e terá agora uma nova vida, mudam-se os tempo mudam-se as…

6 comentários:

Dario Silva disse...

Linha recuperada em Cabeceiras de Basto?
Qual a extensão?
300 metros?

Andam a brincar aos comboios os mesmos que, desde sempre, tudo fizeram para o exterminar e manter morto?

Pura demagogia.
Os cabeceirenses têm o que merecem!

Dario Silva.

Anónimo disse...

Devo dizer desde já que nunca acreditei na recuperação da linha para fins comerciais, respeitando obviamente o pensamento e os ideais da Comissão de Defesa da Linha do Tâmega. No entanto, continuo a pensar e isto nunca seria utópico e mais à frente explico porquê, no aproveitamento da linha para fins turísticos, por várias razões: É das linhas cujo percurso é mais belo no país. Ao longo do seu percurso, desde Amarante ao Arco, há já infraestruturas recuperadas ( estações) onde se vende artesanato, onde se prestam informações turísticas e existe até um Museu no Arco de Baúlhe. Tudo isto articulado, com a excelente gastronomia regional que temos, com os Restaurantes com as adegas de vinho verde, com as fisgas, com o Turismo religioso ( Convento de S. Miguel de Refojos e Sra. da Graça), com os percursos camilianos, ( Cavez e Ribeira de Pena) poderia traduzir-se numa mais valia em termos de promoção do Turismo na região de basto. E a linha não precisaria de estar todo o ano aberta. Bastava entre Maio e Setembro. É óbvio que tudo isto que eu estou a dizer, só poderia concretizar-se no âmbito de um grande projecto inter-municipal que aglutinasse as autarquias de Cabeceiras de Basto, Mondim de Basto, Celorico de Basto e Amarante. E o que eu estou a dizer nada tem de utópico. Li há tempos que em várias regiões da Holanda e da escócia, onde a ferrovia teve no passado uma grande importância em termos históricos e afectivos, o Estado fechou as linhas férreas à exploração comercial e as mesmas reabriram com projectos integrados em que as autarquias e os poderes regionais ( que em Portugal não existem) entraram em parceria e reabilitaram-nas para o turismo. Então, se os outros conseguem e têm capacidade de acreditar e desenvolver projectos de recuperação de linhas férreas desactivadas, porque é que nós não havemos de conseguir? Haja vontade política.
Não sei se este projecto de criar uma pista para velocípedes e para caminhadas entre o Arco e Vila Nune vai trazer alguma mais valia. Ponho as minhas dúvidas. No vizinho concelho de Fafe, a antiga linha de combóio Fafe-Guimarães foi substituída por uma pista para velocípedes, que hoje, ao fim de 10 anos, está completamente ao abandono, sem qualquer utilidade e em que as ervas laterais crescem e invadem a pista em alguns percursos. A pista em Fafe, serve em muitas zonas de mictórios públicos e para outras coisas menos aconselháveis como poiso para a prática de toxico-dependência. Em termos de desenvolvimento a experiência diz-nos que não devemos seguir maus exemplos. Mas esta é a minha opinião. E aqui não deixo de criticar o actual poder autárquico cabeceirense e Celoricense, mas também o PSD/Cabeceiras que concordou e votou favoravelmente esta proposta em reunião de Câmara, por terem optado pela solução mais fácil em vez de pensarem num projecto turístico a sério. Este é apensas um exemplo da falta de um verdadeiro Plano Director para o Turismo. Continuamos sem saber se a recuperação da Linha do Tâmega tinha viabilidade ou não para fins turísticos. Mas provavelmente é algo que nunca se virá a saber. Já agora uma pergunta: Já questionaram o que pensa a população do Arco de baúlhe sobre este projecto de criar uma pista velocipédica? Façam um referendo e aguardem pelos resultados. Abraço.

Dario Silva disse...

O problema, caro Eduardo é que SIM, houve em finais da década de 80 a possibilidade de a linha ser reaberta para turismo - em moldes comparáveis aos que enumera - por proposta do sr. Graham Garnell.
Após dúzias de tentativas juntos das autarquias locais, nomeadamente Celorico e Cabeceiras, o empresário acabaou (?) por desistir.
Não obstante, a totalidade do financiamento para a recuperação da linha estava inteiramente contemplada naquela proposta. As autarquias iriam gastar zero, o Estado zero.
É pena, há muito mais que fazer e mostrar nas Terras de Basto. São milhares as alternativas de trabalho nomeadamente a fuga.
Os autarcas da altura - que são os mesmos de agora - tudo fizeram para que aquele projecto não fosse avante.

Têm aquilo que merecem.

Dario Silva.

Repórter Amador disse...

Não estou a par dos critérios que levaram as câmaras Municipais de Celorico e Cabeceiras a rejeitar o projecto do sr. Graham Garnell.
Mas penso que mais do esse senhor, os autarcas querem o melhor para a sua terra, se assim não for estamos realmente mal.
É certo que devemos seguir os bons exemplos, mas, a Ecopista não está condenada ao fracasso como é o caso da de Fafe, a utilidade é o povo que lhe tem que dar e não o poder
politico...


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Um abraço

Anónimo disse...

vejam o que se faz lá por fora:
http://www.isengard.co.uk/

Anónimo disse...

repórter, acredita: vocês estão realmente MAL.
Foi o instituto de estatística que disse que celorico de basto era o concelho mais pobre do país. E o presidente de todos os pobres, dr. Albertino, veio logo ameaçar o instituto com ameaças por difamação.
Além de pobres, tendes muitos burros para domesticar